Perda da qualidade de vida, uma constante com os arreganhos ditatoriais. Sair de carro para almoçar, passear ou visitar amigos, hoje impraticável frente ao caos da imobilidade urbana. Congestionamentos, obstrução permanente no trânsito, obras desnecessárias, superfaturadas, suspeitas, intermináveis... Transporte público, uma calamidade! Induzidas pelas trombetas do consumismo, legião de criaturas endividadas adquirem automóvel, pagando o dobro, a perder de vista, com juros escorchantes! E a segurança? Mesmo sem policiamento, vedado exercer a legítima defesa, própria ou de terceiros, em repetidos assaltos, só porque o governo teme uma população armada! E a lei seca, com a estupidez da tolerância zero, quebrando bares e restaurantes? Jantar fora, antes um prazer elementar, agora todos induzidos a beber água ou venenosos refrigerantes açucarados! Defeso bebericar um salutar cálice vinho, ou inofensivo copo de cerveja, por causa da absurda tirania do poder público, cioso de encher as burras à custa do otário espezinhado. Cadê o livre arbítrio com responsabilidade? Nossa liberdade, o sagrado direito de ir e vir, obstaculizados pela incúria, pela desfaçatez de governantes obcecados pela sanha de embuçalar uma população bovina, apassivada. Tamanho o despropósito, que daí resulta ficarmos enredados, apresilhados, sob o jugo e opressão das amarras, ferretes e grilhões urdidos por uma súcia quadrilheira que, desgraçadamente, se assenhoreou do poder, com ganas de perpetuação.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
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