segunda-feira, 28 de maio de 2012

MUNDO MODERNO

Avulta a ascensão das mulheres em todos os setores da atividade. Cursando Direito, décadas atrás, quatro ou cinco moças integravam turmas de cem barbados. Hoje, somam elas percentual equivalente a 70% dos aprovados em universidades. Retorno do matriarcado: mulheres ditando as regras; homens, amestrados, obedecendo! Poder absoluto do sexo feminino assumindo as rédeas e dando de relho, seja na órbita doméstica ou profissionalizante. Nada contra, sempre fui a favor das mulheres, devotado admirador que sou das suas decantadas virtudes envolvendo competência e dedicação. Mas tudo tem seu preço: elas agora depressivas, por força da sobrecarga de responsabilidades frente ao desdobre entre atividades do lar e trabalho remunerado; eles relegados a segundo plano, complexados, sexualmente impotentes, saudosos da antiga prevalência e alardeada superioridade. Estatísticas atuais dão conta da carência numérica de homens em relação ao crescente universo existencial das mulheres. Resultado: gravidez reprimida, desestruturação do núcleo familiar e incremento do homossexualismo feminino. Aleluia! Nós outros, viris espécimes remanescentes da masculinidade - outrora impetuosos caçadores femíneos - ora reduzidos, pela reversão dos costumes, à mera e eufemística condição de caça...

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