Bestialógicas previsões voltam a anunciar o fim dos tempos. Místicos e religiosos, alarmistas, insistem em trombetear o juízo final. Descrentes dessas profecias, incumbe atentarmos para uma realidade assecuratória de que os tempos são chegados. Basta lembrarmos do mensalão, de um governo atrelado a Lula, Maluf, Sarney e toda uma malta que se ceva do dinheiro público e se esmera na derrocada de uma nação continental. Como se não bastasse, o universo terráqueo se defronta, na atualidade, com sérios prenúncios da catástrofe: guerras, terrorismo, corrupção, fome, miséria, epidemias, mudanças climáticas, crises financeiras, bombas nucleares, superpopulação, carências de água e petróleo. Tudo isso, somado à selvageria do capitalismo, à exacerbação do consumo e à prevalência da Lei de Gerson numa população analfabeta e deseducada, torna evidente o circunstancial de que estamos à beira do precipício! Recomendável vivermos o dia de hoje, o aqui e agora, alicerçados no conceito filosófico do “carpe diem” e na doutrina ética do hedonismo, com tangenciais vertentes na ideologia anarquista, que preconiza a liberdade e a soberania individuais, livres da caterva que nos subjuga e destrói. Então, me questiono, apenas para argumentar, brincando, em tom de glosa: se, independente dos petralhas, o mundo fosse acabar amanhã, como haveria eu de reagir? Pensando bem, abraçaria familiares e amigos, compraria um maço de cigarros (eu que há muito deixei de fumar!), fecharia um bordel, rasgaria dinheiro, bebendo um litro de uísque, escarnecendo da politicagem e da idiotia de um rebanho tangido ao futebol e ao carnaval. No mais, daria adeus aos prazeres carnais e enfrentaria o caos apocalíptico, borracho, cantando um tango...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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