terça-feira, 13 de outubro de 2009

OS FAMIGERADOS DEUSES DO PLANALTO


A criação de Brasília foi um tresloucado sonho e serviu para enriquecer alguns poucos e depauperar o aviltado povo brasileiro! Só para refrescar a lembrança de muitos desmemoriados, atente-se para o fato de que, expirado o mandato de JK, ele não conseguiu reeleger o seu sucessor, sendo fragorosamente derrotado nas urnas pelo "homem da vassoura". Janio teria sido eleito, então, com a incumbência de varrer a corrupção reinante no planalto.Embora enaltecido por desavisados, entendo que Juscelino deu início à quebra da previdência social, sendo responsável pelo desvio de verbas e malbaratação de recursos em pró do seu fantasioso projeto que fazia sobrelevar a sua vaidade pessoal de emérito dançarino e "peixe-vivo". Tanto é verdade que, antes de JK,o Brasil estava bem com as suas finanças e a previdência social era um mar de rosas. Cada categoria de trabalhadores tinha o seu organismo assistencial próprio, desempenhando ordenadamente a sua missão. A unificação dos institutos, com a criação do malfadado INSS, foi outro clamoroso erro. Constituiu no nascedouro de um monstrengo, difícil de gerir, administrar e supervisionar, ensejando a malversação de recursos, a gastança do dinheiro público e a subsequënte impunidade dos sanguessugas, tudo sob a batuta do governo e seus sucessores, orquestradores todos desse descalabro e interessados diretos no desvio de tais rubricas que só Deus sabe para onde eram e são carreadas. Além do mais, e salvo melhor juízo, JK foi igual incentivador daquilo que considero verdadeiro crime lesa-pátria: priorizou o automóvel e incrementou prioritariamente a via rodoviária, na incontida ânsia de abrir estradas e soterrar as ferrovias - estas, inquestionavelmente, um transporte muito mais eficaz, seguro e econômico,assim como eram os bondes. O resultado aí está: rodovias em precaríssimo estado de conservação; transporte urbano e de cargas reduzido quase que exclusivamente à utilização de automóveis, jamantas, caminhões, ônibus e mais obsoletas maquinarias que são verdadeiras sucatas, abarrotando as estradas, sem condições mínimas de trafegabilidade. Toda essa parafernália se entrecruzando num pandemônio infernal, em impunes abalroamentos e mais sequelas de mortíferas e cruentas batalhas de trânsito, infestando de tragédias os descaminhos. E o que é mais grave, sobrecarregando as nossas esburacadas rodovias, em alta velocidade e a provocar todas sorte de acidentes e geral morticínio, enlutando, diariamente, inúmeras famílias, em decorrência do criminoso abandono, má sinalização e total ausência de policiamento. Todo esse macabro cenário a se desenrolar sob o complacente e criminoso olhar dos atuais detentores de mandato popular.De outra parte, e concomitantemente, junto com outras epidemias, ora grassa em nossa desvalida nação contagiante febre disseminada por todos os Estados federativos: presidente, governadores, prefeitos et caterva estão todos com fixação e deslumbrados pela idéia de tirar proveito máximo dos seus cargos, no afã de realizarem sucessivas viagens de recreio internacional à nossa custa, sob qualquer pretexto, às expensas das combalidas finanças públicas. Tudo sob a pueril e graciosa argumentação de estarem conquistando novos mercados... Isso é um opróbrio e um descalabro a ser desmascarado! E o que é pior, o exemplo vem lá de cima, desse (des)governo que nada sabe e nada vê, porque adstrito a uma perene e demagógica campanha eleitoreira. Pelo que se observa, interessado apenas em turísticas andanças mundão afora, supremo mandatário e sua comitiva de camaleões, todos sorridentes a voejarem na espaçonave oficial , numa gélida indiferença à miséria reinante nas planícies aqui debaixo.

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