Difícil agradar a todos durante todo tempo. Daí a imperiosidade de variar assuntos, com alternâncias entre lirismos e enfoques polêmicos. A atualidade política me faz, por vezes, perder a paciência e verberar sobre pérfidas colocações. “Si hay gobierno, soy contra!”, frase de conotação anarquista, transmissiva de revolta contra engodos, corrupção, desigualdades e malversação de verbas. Situacionistas relevem a denúncia, mas há tanta coisa errada no trato da coisa pública que é imperdoável calar. Decepcionada com o pífio desempenho do PIB, cujos parâmetros dão a medida exata do desenvolvimento pátrio, a Presidente sofismou, dias atrás, procurando minimizar o retrocesso da economia. Tergiversou, ao afirmar que o importante é a preocupação com as crianças e adolescentes... Ora, tenham paciência, a ninguém é lícito ignorar que os nossos índices de mortalidade infantil se equiparam aos dos povos mais atrasados do mundo! Meninos de rua ao relento, sem escola, drogados, vivendo nas sarjetas! Ensino público, um descalabro! De nada adianta brandir com o ludíbrio, propalando inverdades, quando a realidade salta aos olhos, gritante, escancarada, colocando a nu o nosso doloroso estado de penúria e miséria social. Indago, enfatizando o despropósito da contradição: como compatibilizar o incremento da educação e o necessário amparo assistencial devido à infância, com a absoluta carência de recursos e finanças combalidas?segunda-feira, 23 de julho de 2012
O REI ESTÁ NU
Difícil agradar a todos durante todo tempo. Daí a imperiosidade de variar assuntos, com alternâncias entre lirismos e enfoques polêmicos. A atualidade política me faz, por vezes, perder a paciência e verberar sobre pérfidas colocações. “Si hay gobierno, soy contra!”, frase de conotação anarquista, transmissiva de revolta contra engodos, corrupção, desigualdades e malversação de verbas. Situacionistas relevem a denúncia, mas há tanta coisa errada no trato da coisa pública que é imperdoável calar. Decepcionada com o pífio desempenho do PIB, cujos parâmetros dão a medida exata do desenvolvimento pátrio, a Presidente sofismou, dias atrás, procurando minimizar o retrocesso da economia. Tergiversou, ao afirmar que o importante é a preocupação com as crianças e adolescentes... Ora, tenham paciência, a ninguém é lícito ignorar que os nossos índices de mortalidade infantil se equiparam aos dos povos mais atrasados do mundo! Meninos de rua ao relento, sem escola, drogados, vivendo nas sarjetas! Ensino público, um descalabro! De nada adianta brandir com o ludíbrio, propalando inverdades, quando a realidade salta aos olhos, gritante, escancarada, colocando a nu o nosso doloroso estado de penúria e miséria social. Indago, enfatizando o despropósito da contradição: como compatibilizar o incremento da educação e o necessário amparo assistencial devido à infância, com a absoluta carência de recursos e finanças combalidas?quarta-feira, 18 de julho de 2012
JUÍZO FINAL
sexta-feira, 6 de julho de 2012
MACHISMO, ASCENSÃO E QUEDA
Origem patriarcal revela o homem primitivo dedicado à caça e pesca; a mulher voltada para o plantio e cuidados com a prole. A evolução forjou a vida citadina, a industrialização e o sedentarismo. Homem enfraquecido, terno e gravata, automóvel, confinado em paredes. Vitoriosas as mulheres na luta pela igualdade, a ombrear com o macho em todas as atividades. Advento do matriarcado: a Presidente da nação com a sua corte ministerial, mais lideranças do “sexo frágil” também no panorama internacional. Vertiginoso o ritmo ascensional da pujança feminil! Tanto que, décadas atrás, nossa lei civil considerava a mulher relativamente incapaz, equiparada aos silvícolas! Hoje desvestida dos femíneos atributos, agora de cabelos curtos, calças compridas, independente, com músculos de academia! Ao revés, o homem se apresenta menos másculo, fala fina, brincos, bolsa a tiracolo, corpo liso e depilado. Ciência aperfeiçoando a reprodução in vitro, a desbancar o macho da sua primordial função de fecundar a fêmea através do sêmen - fonte e manancial da vida. Resta a nós, recalcitrantes em debandada, melhor apego à decadente virilidade, convictos de que as fêmeas, por demais inteligentes, jamais cogitarão de substituir a injeção fecundante pelo inefável prazer peniano...
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