terça-feira, 11 de novembro de 2014

CORTINA DE VELUDO


Polêmicas foram as fotos desnudas da atriz Nanda Costa, tempos atrás divulgadas por revista de circulação nacional. Ganharam manchetes e provocaram celeuma, pela criativa mantença dos pelos pubianos, opção da fotografada. Maioria dos barbados (com perdão do trocadilho) criticou a exibição da pelagem. Tecnologia e consumismo revolucionaram os costumes. Com o advento do matriarcado, as fêmeas adotaram a depilação das partes íntimas, os cabelos curtos e as calças compridas. Ironias do destino, os homens passaram a imitá-las, extraindo penugens do peito, coxas, nádegas e outros recônditos. Ostentando brincos, bolsas, pernas lisas, braços finos, tatuagens até nas nádegas, ficaram efeminados! Antinatural o descaso às leis regedoras do universo. Vai longe o tempo dos machos orgulhosos da sua virilidade, das mulheres aformoseadas pelas graças naturais, livres dos artifícios das deformadoras plásticas cirúrgicas. Produção em série, ”cyborgizadas”, elas desfilam em pernas de pau, vampirescas, com botox, lipoaspiradas e seios siliconados. Abstração feita às mamas artificiais da precitada beldade, na edição da revista Playboy, ”nada consta”em desabono da nua exposição da perseguida, num pelame acamurçado. Em termos de higidez e prevenção bactericida, médicos respaldam o atraente véu obrado pela natureza, em exaltações à preservação da fofa rede aveludada que emoldura e protege a genitália feminina.

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