quinta-feira, 30 de junho de 2011
APOLOGIA DO MATRIARCADO
Prenunciei a depreciação do macho e o retorno à sociedade matriarcal. Em tom provocativo, deplorei a domesticação do marido, de avental, a cozinhar, trocar fraldas e cuidar da filharada. Daí a frequentar salões de beleza e usar bolsa a tiracolo foi um passo... Já disse alhures, com as esposas distantes do recesso do lar, ganharam as matriarcas, perderam os filhos! Profetizei a futura geração da prole em laboratório, livre da conjunção carnal, reduzido o "varão" a mera figura decorativa. Falando sério, hoje pontificam e governam as madames, maridos genuflexos e desmoralizados, projetando falsas aparências de chefes do lar. E todos nós, agora, governados por uma Presidenta! As mulheres já vinham, de longa data, disfarçadamente, empunhando o cetro familiar. Plenipotenciárias na área doméstica, glorificadas como deusas, detentoras da última palavra e discricionário poder de mando! Relevem as brincadeiras provocativas. Resguardado em legítima defesa putativa, apresto-me em rejeitar eventual apodo de machista, declarando-me cativo e submisso admirador do belo sexo. E solidário com a sua inconteste liderança! Todavia, quedei preocupado com meus presságios, ao ler, tempos atrás, notícia da aparição de uma galinha macho em galinheiro americano, cuja penosa teria desenvolvido enorme crista e longas penas no rabo, despertando a vizinhança com cacarejos matinais. Os invocados precedentes e mais a fenomênica reversão galinácea, recomendam a nós, homens, desde já, colocarmos as nossas barbas de molho...
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