quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PALAVRAS AO VENTO


No princípio era o verbo. Mas poucos avaliam o poder da palavra, ao materializar pensamentos. Sua carga energética flexiona alternâncias entre o mal e o bem, modificando vivências e transmudando destinos. Com o avanço da tecnologia, mais se acentua o descaso com a fala, eivada de bestialógicas distorções inspiradas no incentivo governamental. A seu turno, a virtualidade desfavorece o apego à leitura e desestimula os cuidados com o vernáculo. A maioria despreza as potencialidades da internet! Ao ignorar esse precioso cabedal de cultura, opta pelo lixo digital e emprego de expressões chulas, entremeadas de frivolidades. Por relevante o intercâmbio de idéias, impenderia melhor se dedicasse o homem ao aprimoramento do diálogo. A comunicação oral ou escrita tem sido fator determinante na evolução do conhecimento universal. Felizes os que cultivam o pensamento positivo, disciplinando escolhas mentais e exorcizando negativismos. A prática do elogio e reafirmação da auto-estima, como fontes vibracionais do espírito, são bálsamos de cura e energização individual. Palavras minhas agora lançadas ao vento e movidas pelo propósito único de me associar àqueles que clamam pelo retempero da fala e correção do idioma, qualificado este como fundamento basilar da nossa soberania.

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