quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PROJETO MACABRO





Governar, em tese, seria abrir estradas, ferrovias, rotas marítimas, com incentivos a um comércio livre dos escorchantes impostos. Sangria nacional, enquanto o escoamento da produção ficar limitado a veículos de rodagem, num país continental, interligado por rodovias esburacadas. A gritaria é “ululante”! Mobilidade urbana, o caos! O governo, atrelado a poderosos grupos financeiros, concede regalias às montadoras para desova de automóveis, temendo o agravamento do desemprego! Ato contínuo, persiste em estimular o consumo, insensível à parcela dos salários já arrochada com juros e amortizações de dívidas impagáveis. Malgrado a quebradeira geral, diretrizes prosseguem voltadas para a venda de carro zero aos pobretões, prorrogando a dilação de prazos. Criminoso desprezo pela inadimplência intercorrente, impulsionada pela sobrecarga de compromissos adrede assumidos pela população. Além de paralisar a vida nos centros urbanos, o diabólico projeto há de imolar os minguados proventos de uma maioria carente, com manifesto prejuízo à saúde, educação e alimentação da prole! Não satisfeitos, os prosélitos governamentais acabam de colocar, outra vez, a mão no bolso do otário poupador, com nova redução da taxa Selic e desumana queda nos parcos rendimentos da poupança, reduzidos à metade dos galopantes índices inflacionários. Criminosa sanha que obriga a depauperada plebe a apertar os cintos frente a uma crise que se alastra, gigantesca, mascarada pela mídia.







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