sexta-feira, 18 de setembro de 2009

POLITICALHA E DEMOCRACIA DE FACHADA


Ora, tenham paciência! Isso tudo tem limite! Democracia de fachada é o que nós temos, essa a dolorosa realidade. Quem elege essa canalha é o poder econômico. Num triste País como o nosso, de terceiro mundo, onde a avassaladora maioria do povo é constituída de analfabetos de pai e mãe, o voto consciente de uma minoria letrada é um desperdício. A solução? Transparece nítida e a olhos vistos para quem tenha um mínimo de inteligência: acabar com o voto obrigatório e promover a paralela extinção do voto do analfabeto. Por que? É elementar, tais providências haveriam de fazer com que só comparecessem à urnas pessoas politicamente esclarecidas e ciosas da seleta escolha dos seus candidatos. Seria o fim do voto de curral ou a cabresto, bem como da perniciosa compra de sufrágios nas zonas pobres e vilarejos, a troco de barganhas. Verdade que, forçoso é admitir, a adoção das medidas recomendadas se afigura impraticável, por contrariar maquiavélicos interesses da politicagem de plantão. Quanto mais burro e ignorante o eleitor, mais se elegem e reelegem os corruptos e demagogos que envergonham a nação. A propósito, e apenas ad argumentandum, há décadas atrás um graduado militar provocou celeuma e controvérsias ao figurativamente proclamar que o voto de uma lavadeira não poderia ter o mesmo peso e igualdade em relação ao voto de um general... Embora revestindo foros de elitismo, tal colocação dá o que pensar. A bem da verdade, faço aqui uma ressalva para declarar que não sou militarista nem adepto da ditadura, posições decantadas por conhecido comunicador local. Mas sejamos sinceros e realistas: o contingente massudo e expressivamente majoritário de votantes apedeutas e analfabetos é que sufraga essa camarilha de quadrilheiros, energúmenos, safardanas e corruptos que se eterniza no poder, raspando os cofres públicos através de rapinagens e falcatruas, atravancando o desenvolvimento do País. Aí estão causa e efeito, perfeitamente delineados, sob o manto protetor da mídia interesseira e conivente que, de forma irresponsável, acoberta esse descalabro.Todo esse cenário abroquelado pela pasmaceira do populacho, que a tudo assiste, embasbacado. Enquanto isso, a cidadania chafurda nesse lamaçal, engabelada pela ilusória cantilena das sereias que , em afronta à mediana inteligência, entoa o falso pregão de estarem sanadas as finanças, contida a inflação, desemprego em queda, inexistência de crise, mais outras tantas aleivosas e inconsequëntes mentiras tendentes a ludibriar os incautos.Queda da inflação? Já sustentei antes e repito agora: neste governo a única coisa que baixa é calcinha de mulher! Enquanto isso, os politiqueiros se esmeram no estratégico depauperamento social, preocupando-se tão somente em se locupletar, enchendo as burras dos seus alforjes e dos seus familiares, que misteriosamente enriquecem da noite para o dia. E a patuléia, voltada para o futebol, a jogatina e o carnaval, faz vista grossa a esse funesto cambalacho, composto pelos politicóides e seus confrades, a mamarem, sofregamente, nas abundantes tetas públicas. Moral da história: faça um político trabalhar, não o reelegendo!

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