quinta-feira, 22 de julho de 2010

ANÁTEMA CONTRA A HIPOCRISIA


Prossigo na perseverante senda explicativa das razões que me levaram a optar pelo erotismo, como tema predominante do meu segundo livro e mais textos escrevinhados.Já no prólogo de "Os Seios de Joana" achei de bom alvitre ressaltar os seguintes lineamentos,agora novamente enfatizados: Não se pode perder de vista que a sexualidade e as suas variantes constituem, hoje, assunto dominante em todas as rodas, haja vista que a nudez e a excitação carnal são objetos de manchetes e chamariscos largamente estampados nas capas de todas as revistas modernas. De modo especial, naqueles magazines endereçados às mulheres, cujas diretrizes são voltadas para a recomendação de dietas e exercícios físicos tendentes à modelagem de corpos voluptuosos, com tônica direcionada para o culto exacerbado das práticas carnais. Cenas ardentes de sexo explícito são, por igual forma,diuturnamente exibidas, às escâncaras, em quase todos os filmes projetados nas telas de cinema ou canais de televisão. Ainda que puritanos e falsos moralistas deblaterem contra isso, furibundos, anatematizando esse estado de coisas,forçoso é admitir que tais liberalidades são decorrências do afrouxamento dos costumes, seja pelo advento da pilula, da consagração do Viagra e vertiginosa falência e derrocada do casamento como instituição. Corolário insofismável,também, de uma nova realidade fática que salta aos olhos, por demais evidente: o surgimento de uma nova e desentocada mulher, que saiu da casca e ganhou as ruas, muito mais liberada e assim desprendida das fainas domésticas, a competir, disputar e concorrer com o homem em todos os setores das multivárias atividades profissionalizantes.

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