sábado, 25 de outubro de 2014
PROFISSÃO DE FÉ
Dever do escriba não se omitir, denunciar desmazelos, abrir os olhos de uma população anestesiada pela sobrecarga de informações tendenciosas, fruto de uma mídia atrelada aos poderosos. Será que os petistas assistem aos noticiários da TV? E não têm pejo de achar que todo esse descalabro que grassa em nosso solo, crimes hediondos, terrorismo, impunidade, saúde pública caótica, educação paupérrima, povo miserável, analfabeto, tudo isso é normal?! Será que desconhecem o progresso dos países de primeiro mundo, distantes dessa penúria? Por doze anos vivemos o holocausto da incompetência, da corrupção e da mentira! Imperiosa a necessidade de mudança e banimento dos criminosos que se locupletaram com a desfaçatez e omissão do poder público! Hoje, véspera do pleito, faço meu comentário final a respeito da atual conjuntura. E o faço por dever de ofício, idealismo e amor à pátria, tão vilipendiada por aqueles que conquistaram o poder à custa de apelos demagógicos e propositada negligência com o processo educativo. País do futebol, enquanto a plebe continuar tendenciosamente direcionada para as pugnas diárias do brasileirão, anestesiada para o primacial, não haverá salvação. Borges, afamado literato argentino, apregoava: “De política poucos entendem. Governar deveria ser privilégio de gente especializada”. Diante disso, estamos frente a um dilema: manutenção do statu quo, com uma presidente que absolutamente não correspondeu e afundou a nação num mar de lama, compadrismo e politicagem rasteira; ou, a prevalecer o bom senso, mudar para melhor, varrer a corrupção e punir os quadrilheiros, com exigibilidade de restituição dos prejuízos acarretados. O debate, realizado ontem, foi altamente esclarecedor, para melhor discernimentos dos indecisos. De um lado, uma candidata hesitante, confusa, desarticulada, gaguejante, repetitiva, agredindo o vernáculo com erros crassos de concordância; de outro, um opositor sereno, experiente, com larga tradição política e um passado de honradez, fluente, culto, com postura ética e amplo conhecimento da problemática que aflige a nação. Hoje, acredito, os tempos mudaram. Com o avanço da tecnologia e da informação, tenho fé em que a plebe, antes arrebanhada pelos corifeus, embretada, iludida com promessas vãs , já deve ter consciência dessa urdidura. Se cada povo tem o governo que merece, que Deus se apiede de nós! Como arremate, um coisa eu afirmo: vou apostar todas as fichas na renovação com Aécio. Se não der, paciência. Vamos sepultar as esperanças e bater em retirada, com pouca munição. Apenas para argumentar, nesse caso - hipótese absurda - creio, nunca mais vou falar ou escrever sobre política. Mas, inquestionável verdade, o pais merece um governo mais qualificado, para salvaguarda dos interesses nacionais e melhor projeção no cenário internacional.
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